2015,

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Uma dose de café e de amor

Fotografia encontrada no We Heart It

Trocas de olhares, sorrisos bobos e disfarces. Estava sentada lendo um livro de romance para variar, bebendo um frappuccino numa cafeteria da cidade. Na mesa a frente da que estava do meu lado, tinha um cara lendo um livro e bebendo um café. Seus dedos tampavam o nome do livro, não sabia de que gênero era, mas tinha cara de ser de auto-ajuda. Ele me olhava e depois que desviava o olhar sorria. Aparentava ter uns 19, 20 anos de idade. Eu estava sem entender tudo aquilo, mas eu estava gostando. Sorri de volta, mas pensei comigo mesma que isso tudo não daria em nada, pois hoje em dia as pessoas tem preguiça de conhecer as outras, por causa de tanta decepção... então eu continuei a ler. Para a minha surpresa, ele se levantou e começou a andar em direção à mesa aonde eu estava sentada e se sentou de frente para mim e ficou me olhando. Lentamente eu fui abaixando o livro e ele disse.
— Oi — e sorriu.
— Oi — eu disse sem graça.
— Como você se chama? — perguntou ele.
— Eu me chamo Juliana e o seu?
— Prazer, Rafael — e estendeu a mão para me cumprimentar.

A conversa foi fluindo muito bem. Rimos bastante como se conhecêssemos a muito tempo. Enquanto estávamos conversando, comecei a me sentir extremamente bem e o sorriso dele era incrível. Gostei de conversar com ele, ele era bastante inteligente, engraçado e fofo. Tínhamos bastante coisas em comum. Ele pediu o número do meu celular e eu passei. Ele era muito legal. Ficamos horas conversando e ele me convidou para sair novamente.

Chegando em casa, fiquei pensando nessa conversa tão espontânea e a ficha ainda não tinha caído que isso estava acontecendo comigo. Tomei um banho e fui fazer a janta. De repente uma mensagem dele no meu celular dizendo: Gostei de te conhecer! A gente se vê amanhã... Eu comecei a sorrir feito boba, mas não tinha certeza de tudo isso... Fiquei pensando e pensando e decidi dar uma chance de conhecer ele. Sábado a noite, me encontrei com ele. Fomos para um bar da cidade. Ficamos conversando e rindo sem parar. Ele pegou na minha mão e começou a me olhar diferente e comecei a sorrir, ficar sem graça. Eu não queria apressar as coisas, mas... Estava acontecendo tão naturalmente. No final do encontro nos beijamos. Foi perfeito.

Quem diria? Estava apenas numa cafeteria, lendo um livro sem esperar nada e eu sem perceber pedi: Uma dose de café e de amor.
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