2018,

segunda-feira, 5 de março de 2018

Ansiedade

Fotografia encontrada no We Heart It


Texto escrito dia 06/02/2018 - às 17:02 (terminado no dia 05/03/2018 às 15:44)
A noite chega e fico deitada na cama mexendo no celular, olhando as redes sociais e depois me distraio com algum jogo baixado. Deixo o celular do lado do travesseiro e olho para o teto. Minha cabeça começa a fazer muito barulho como se eu estivesse perto de uma obra. Mas, a questão é, que esses estrondos na minha mente não são de máquinas... e sim de pensamentos. Me reviro de um lado para o outro e começo a pensar na minha vida e o que eu preciso fazer para conquistar meus objetivos nela. Respiro fundo e suspiro. Minha respiração fica ofegante e me levanto. Vou beber um pouco de água e tento pensar em outras coisas ou deixar minha mente quieta. Consigo por uns 10 segundos...apenas. E tudo que eu quero nesse momento é dormir.

Tic-tac, tic-tac, tic-tac!

Ando de um lado para o outro como se eu fosse sonambula. Sento de frente para o computador e começo a escrever... Mas, de repente sou pega pelo bloqueio criativo (ou o excesso de palavras acumuladas) e paro. Me mantenho imóvel e começo a sentir um turbilhão de coisas: raiva, tristeza, vazio, fico afobada querendo fazer um monte de coisas ao mesmo tempo e entre outras coisas. Repentinamente eu não sinto nada e começo a me questionar e... "C-A-L-M-A! O mundo não vai acabar hoje (eu espero). Respira fundo moça!"

Essa ansiedade dentro de mim é tóxica. Me sufoca. Sinto como se eu estivesse dentro de uma caixa. Sem luz e sem uma fresta que possa passar ar. "Você sofre por antecipação". Realmente. Mas, experimenta conviver com isso durante anos. Já procurei ajuda, mas hoje em dia eu mesma me ajudo. Eu tento neutralizar os pensamentos negativos e pensar somente coisas positivas. Consigo por um bom tempo, mas... depois, tenho recaídas. Choro, me questiono o tempo todo, crio paranoias na minha cabeça, fico sem saber o que fazer, me sinto sozinha... É dilacerante.

De súbito, tudo fica bem. Volto ao meu estado normal novamente. Começo a sorrir para vida, finalmente saio de dentro daquela caixa e sinto o sol me abraçar. É um alivio. Me preencho de energias positivas, danço, canto, pulo, faço as coisas que eu amo... Tento ver meus amigos, dou risadas com a minha família. Tudo fica bem, graças a Deus. Mas, sempre carrego aquele medo de ser pega pela ansiedade mais uma vez.

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Obs: Todos os textos escritos neste blog são de minha autoria, Flávia Pereira. Plágio é crime, está proibida a cópia de qualquer obra feita por mim sem os devidos créditos, de acordo com a Lei nº 9.610. segundo os Direitos Autorais.

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